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SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO: COMO ESCOLHER PARA ACABAR DE VEZ COM A UMIDADE

Umidade, bolor, manchas escuras, fungos, bolhas na pintura… Esses são alguns pesadelos que o sistema de impermeabilização precisa combater numa edificação. Todo engenheiro sabe que acertar na escolha do material impermeabilizante e a forma de aplicação garantem a tranquilidade de que o cliente não aparecerá furioso no seu escritório alguns meses depois da entrega.

Se você é o responsável pela escolha da impermeabilização que usará na obra, tome cuidado: o barato pode sair caro.

Quando pensamos no transtorno que um vazamento pode causar, a “quebradeira” para arrumar o defeito, percebemos que errar nessa parte da obra pode ser desastroso. Comparando o custo da impermeabilização com outros custos da obra temos algo na ordem 1 e 3% do custo da obra. Não é algo tão determinante no custo final, no entanto a correção de um defeito na impermeabilização geralmente se resume em refazer totalmente o serviço. Por isso, realmente não vale a pena economizar na impermeabilização.

objetivo principal do artigo é ajuda-lo na escolha da impermeabilização para usar em áreas úmidas como coberturas, banheiros, lavabos, cozinhas e lavanderias, especialmente lajes e paredes. Deixaremos a impermeabilização de fundações, baldrames e piscinas para outros artigos, assim como as correções de uma impermeabilização mal feita. Aqui você vai aprender como escolher o sistema para uma nova construção.

Temos basicamente 3 tipos de impermeabilização, vamos conhece-las:

1) MASSAS CIMENTÍCIAS OU ARGAMASSAS IMPERMEÁVEIS

É uma mistura de polímero e cimento, aplicada na forma líquida com broxa. Ela forma uma camada rígida e espessa com aparência do próprio cimento. Mesmo não sendo tão rígida quanto o cimento não pode ser considerada flexível, por isso, não é adequada para áreas onde haverão trincas.

As argamassas cimentícias podem ser aplicadas em superfície mais rugosa: essa rugosidade é limitada e será melhor entendida com vídeos:

2) MANTA ASFÁLTICA

As Mantas Asfálticas são vendidas em 2 formas: placas de composto asfáltico unidas no canteiro de obras ou na forma líquida (membranas moldadas in loco semelhante às pinturas). Ambas são de difícil de aplicação e necessitam de mão-de-obra especializada.

  • Placas: Impermeabilização parcialmente aderida; por esse motivo, quando existe um defeito, a água alastra-se sob a manta e o vazamento pode “aparecer” em região diversa da do furo;
  • Membranas moldadas in loco: Essa é a impermeabilização com maior capacidade de absorver deformações e trincas por se tratar de uma camada flexível. No entanto, é a mais fácil de danificar; a película formada pela manta é relativamente mole e perfurável, por isso o local impermeabilizado deve ser isolado até a aplicação da proteção.

3) PINTURAS

Esse tipo de impermeabilização é o realizado através de pinturas epóxi, acrílico ou outros compostos. São ainda mais difíceis de aplicar, necessitando de mão-de-obra especializada.

O preço é mais elevado, porém qualidade superior porque possuem alta durabilidade e boa capacidade de deformação. A aplicação de uma película de pequena espessura exige superfície bastante lisa, logo não pode ser aplicada em bases rugosas e ásperas.

QUAL SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO DEVO ESCOLHER?

As possibilidades de uso são derivadas das características do próprio material e da situação de uso, assim, faremos uma série de considerações e ponderações para auxiliá-lo na escolha:

  • Superfícies de grandes dimensões (como coberturas e lajes expostas): Possibilidade de grandes deformações e trincas. Utilize Pintura ou Manta;
  • Encontro com vigas e pilares em prédios: Nas regiões com expectativa de deformações,e consequente aparecimento de trincas, devemos ter cuidado especial, principalmente para ambientes maiores. Por isso, é aconselhável utilizar Pintura ou Manta;
  • Ambientes com grandes variações de temperatura: Os materiais da manta asfáltica e pinturas apresentam desempenho diversos em temperaturas diferentes da ambiente, pesquise o tema com o fabricante antes de aplicar.

Outros fatores que devem nortear sua escolha:

  • Impermeabilizações Aderidas (pinturas, cimentíceas e manta líquida) x Não Aderidas (manta asfáltica em placas): Essa característica é determinante principalmente para grandes dimensões. Quando existe algum vazamento de água, no caso das aderidas, o local do dano será próximo o local do vazamento. Nas mantas asfálticas a água pode alastrar-se no vão entre a manta e a superfície, dificultando localizar o ponto danificado;
  • Mão-de-obra especializada: É preciso avaliar a disponibilidade de mão-de-obra para o serviço, as mantas e pinturas podem ser de difícil aplicação para profissionais sem treinamento e experiência;
  • Consequências de falhas na impermeabilização: Pode parecer óbvio, mas, se você está construindo com acabamento de alto padrão, realmente não vale a pena economizar na impermeabilização. Também, as consequências de um vazamento podem ser muito mais catastróficas em alguns ambientes do que outros. Imagine um Data Center, por exemplo, seria um desastre para a empresa o aumento de umidade em um ambiente com computadores super sensíveis;
  • Recorrência: a impermeabilização do box do banheiro, que recebe água diariamente, com certeza terá probabilidades maiores de vazamentos do que as da área de serviço, a qual é lavada com menos periodicidade.

CUIDADOS NA HORA DE EXECUTAR

Cada sistema tem sua forma e macetes de aplicação, porém, conhecer algumas regras de bolso já vale a pena:

  • Postergue a impermeabilização o máximo possível, isso evita que ela tenha de absorver as deformações que ocorrem com os carregamentos acrescidos no processo construtivo;
  • Execute bem os detalhes: impermeabilizar corretamente é executar todos os detalhes como ralos, registros, drenos, joelhos de tubulações e quinas de forma correta, verifique se o profissional é capaz de fazê-los corretamente. Geralmente são nesses pontos que os problemas acontecem;
  • Certificar-se de que a superfície esteja limpa e com rugosidade adequada;
  • Verificar se haverá o correto escoamento da água retida pela camada impermeabilizante;
  • Teste hidráulico: Não economize tempo nesse processo. Todos os pisos impermeabilizados devem ser testados, pelo menos por 24h (ideal 3 dias);
  • Proteção: Depois de terminada a impermeabilização é importante que o local seja isolado, para evitar danos, até a aplicação da proteção mecânica (ex. contrapiso).

 

Creditos

Engenheiro no Canteiro

VOCÊ ESTA USANDO O CIMENTO CERTO? CONHECA OS TIPOS DE CIMENTO PRA NUNCA MAIS ERRAR

Sempre quis entender quais são os tipos de cimento e quais as diferenças entre eles?!

Gostaria de entender os códigos escritos na embalagem mas nunca achou ninguém para te explicar?

UMA BREVE HISTÓRIA DO CIMENTO

O cimento mais utilizado e que mais conhecemos é o Cimento Portland (ahaaaa, daí a sigla CP em todos os sacos de cimento? Elementar, caro leitor!), e foi descoberto apenas em 1824 por um caboclo chamado Joseph Aspdin, que resolveu queimar umas pedras calcárias com argila (às vezes eu fico tentando imaginar como que as pessoas tem essas idéias)… Sim, pode ser considerada uma descoberta recente, e revolucionou a construção civil. Imaginem como seriam as obras sem o concreto armado?! O nome Portland vem de uma ilha irrelevante que tem as pedras da cor do cimento (criatividade zero).

Depois, resolveram fazer outros testes e descobriram que com a mistura de escória siderúrgica (um resíduo na fabricação de aço) e materiais pozolânicos o cimento adquiria outras propriedades interessantes.

COMPONENTES DO CIMENTO PORTLAND

 Para saber como escolher o cimento da sua obra, você precisa entender do que ele é feito, veja seus componentes a seguir:

  • Clínquer: O clínquer tem como matérias-primas o calcário e a argila moídos. A mistura passa por um forno e o calor transforma essa mistura em clínquer.
  • Gesso: O gesso tem como função básica controlar o tempo de pega, sem ele a pega seria quase imediata.
  • Adições: As adições tem como função principal reduzir o consumo de clínquer,conservando as propriedades do cimento, e consequentemente reduzir o consumo de energia em sua fabricação. Portanto, partimos do entendimento de que todos os cimentos com adições podem ser utilizados em situações comunsAs principais adições são escórias granuladas de alto-forno, materiais pozolânicos e materiais carbonáticos.

ENTENDENDO OS CÓDIGOS DO SACO DE CIMENTO

Ninguém repara na hora de preparar o concreto na betoneira, mas nas embalagens de cimento encontramos a sigla CP seguida de algarismos romanos de I a V. O CP já sabem o que significa (se não sabe, leia o artigo direito, capiroto!), já os algarismos significam o tipo de cimento.

  • CP I – Cimento comum
    • CP I-S – Cimento comum com adição
  • CP II – Cimento composto
    • CP II-E – Cimento composto com escória
    • CP II-Z – Cimento composto com pozolana
    • CP II-F – Cimento composto com fíler
  • CP III – Cimento de alto forno
  • CP IV – Cimento pozolânico
  • CP V-ARI – Cimento de alta resistência inicial

Tá legal, mas o que tudo isso significa?? Vamos falar sobre as propriedades de cada tipo de cimento.

CP I – É o nosso cimento mais comunzinho, ele é o cimento “original”, sem adições.

CP II – São os cimentos compostos e apresentam características diferentes de acordo com as adições (representam cerca de 75% da produção industrial no Brasil):

  • CP II-E – A adição de escória de alto forno faz com que o cimento libere menor calor na hidratação. Isso é interessante para algumas estruturas que necessitam de desprendimento de calor mais lento. Ao liberar o calor mais lentamente, reduz a probabilidade de ocorrência de fissuras e trincas no processo de cura.
  • CP II-Z – A adição de materiais pozolânicos faz com que o cimento tenha menor permeabilidade, tornando-o útil para obras subterrâneas e com presença de água.
  • CP II-F – A presença do fíler permite melhor trabalhabilidade, portanto é um cimento muito utilizado para preparo de argamassas, estruturas de concreto armado ou qualquer outra estrutura que não esteja em um ambiente muito agressivo, principalmente com presença de sulfatos.

CP III – O cimento de alto forno possui muito mais escória do que seu irmão mais simples, o CP II-E. Portanto, o calor liberado na hidratação é ainda mais lento, apresenta baixa permeabilidade e alta durabilidade. É utilizado para obras grandes, que possuem peças enormes, como barragens, estradas, tubos para transporte de líquidos agressivos, etc.

CP IV – O cimento pozolânico também possui muito mais pozolana do que seu irmão CP II-Z, sendo mais impermeável e durável, e muito utilizado em obras com ação de água corrente e ambientes agressivos. À longo prazo, o concreto com CP IV apresenta resistência maior do que o concreto feito com cimento comum.

CP V – ARI – O cimento ARI (alta resistência inicial) não possui aditivos. Porém, seu clínquer possui dosagem diferenciada. Esse tipo de cimento pode atingir até 26 MPa com 1 dia de cura! É indicado para obras que necessitam de desforma rápida.

E agora?!

Se e você leu as características de cada cimento e percebeu que não se encaixa em nenhuma situação específica, como as mencionadas acima, fique tranquilo, provávelmente o cimento indicado para você será CPI ou CPII (cimentos com características muito próximas ao CPI), esses são os cimentos mais comuns. No final do artigo traremos uma tabela com os usos indicados que vão ajudar a resolver suas dúvidas.

RESISTÊNCIA INDICADA

Após os algarismos romanos nos códigos podemos encontrar alguns números, que significam a resistência mínima à compressão após 28 dias de cura. Os cimentos mais comuns possuem resistências de 25, 32 e 40 MPa.

DICAS DE ESTOCAGEM DO CIMENTO

Ah, antes que a gente esqueça, a forma de armazenar o cimento é muito importante! Ela garante que este material de construção atenda os requisitos para os quais você vai usar. Imprima essas 5 dicas e passe para o seu almoxarife:

  • Estocar em local seco, coberto e fechado, longe de tanques, torneiras e encanamentos (molhou, endureceu…);
  • Usar pallets para evitar contato com o piso e facilitar o transporte;
  • Não formar pilhas maiores do que 10 sacos. Excesso de compressão pode endurecer o cimento;
  • Utilizar primeiro o cimento estocado há mais tempo. O cimento, bem estocado, é próprio para uso por três meses.
  • Evite estocá-lo em temperaturas abaixo de 12°C antes do uso. A temperatura baixa pode ocasionar um retardamento do inicio de pega.

Mesmo com todos esses cuidados alguns sacos de cimento podem estragar. Às vezes, o empedramento é apenas superficial. Se esses sacos forem tombados sobre uma superfície dura e voltarem a se afofar, ou se for possível esfarelar os torrões com os dedos, o cimento desses sacos ainda serve para o uso normal.

Caso contrário, ainda é possível tentar aproveitar parte do cimento, peneirando-o numa peneira de malha de 5 mm, o pó que passar pode ser utilizado em aplicações de menor risco como pisos, contrapisos e calçadas, mas não deve ser utilizado em peças estruturais, já que sua resistência ficou comprometida.

 

Créditos

Engenheiro no Canteiro

VISTORIA DE APARTAMENTOS NOVOS: CONHEÇA 7 MOTIVOS DE PORQUE ELA É TÃO IMPORTANTE

A compra de um apartamento é fato marcante na vida de uma pessoa, é uma escolha difícil e carregada de sentimentos porque muitos morarão nesse imóvel pelo resto de suas vidas. É fácil entender porque muitos se deixam levar pela emoção quando estão visitando a entrega do seu apartamento novo. É pela primeira vez dentro dele e, assim, acabam assinando qualquer coisa para receber as chaves. O grande problema é que essa primeira visita ocorre justamente no momento da vistoria de entrega do imóvel.

A importância técnica deste momento nos motivou a escrever este artigo pensando em 3 possíveis leitores: um comprador que precisa de dicas durante a vistoria de seu próximo imóvel, um engenheiro que vai entregar novas unidades residenciais e não quer desapontar seus clientes ou um engenheiro/arquiteto que precisa acompanhar um amigo ou cliente durante a vistoria do apartamento dele como responsável técnico.

Ao contrário do que muitos possam pensar, as construtoras querem clientes satisfeitos, afinal nós engenheiros não queremos perder nossa reputação no mercado e precisamos de relacionamento de longo prazo para ter sucesso. Picaretas existem em todas as profissões, mas nunca são a maioria. Além disso, empresas e cliente procuram evitar entrar em disputas na justiça, que são desgastantes e custosas para ambos.

Não conhecemos uma lei que “obrigue” uma construtora a realizar o processo de vistoria, mas temos visto que esse é um procedimento bastante usual e até benéfico para ambos, pois serve como processo de ajuste entre empresa e cliente. Assim, durante a vistoria, o cliente avalia o produto adquirido quanto à existência de defeitos e imperfeições para que a construtora efetue os reparos necessários e entregue o produto final de forma aceitável.

Infelizmente, muitas pessoas não levam essa oportunidade tão a sério quanto deveriam e têm muito mais trabalho para conseguir atendimento após ocuparem seu apartamento novo. Para que isso não ocorra com você, selecionamos 7 principais motivos para você fazer sua vistoria com atenção e empenho ou alertar um amigo que está passando por este momento:

1. Defeitos podem passar desapercebidos e depois te incomodar pra sempre…

A construção civil ainda é um processo semi-artesanal, isto é, várias etapas dependem da habilidade do “artista” (o pedreiro) e devido à falta de qualificação, desatenção ou até mesmo de procedimento de qualidade da empresa, é muito provável que algum lugar no seu apartamento novo apresente serviços executados com desvios em relação às boas técnicas de engenharia. Essa vistoria prévia funciona para que você os identifique e exija uma solução. Quem não tem em casa algum defeitinho que te irrita sempre que você nota ? Pode ser uma torneira gotejando, porta emperrando, piso trincado…

 2. Equipe à disposição para ajustar irregularidades

No momento da visita de entrega do apartamento, as construtoras disponibilizam uma equipe de rápidos reparos e pode solucionar os problemas sem os incômodos da espera, agendamento de visitas, reclamações de vizinhos pelos barulhos, sujeira…

 3. O condomínio está à sua inteira disposição para ajustes

Além das vantagens quanto ao barulho e retirada de entulho por ainda não haver ocupação ou regras de condomínio, alguns reparos, como o da rede de esgoto em caso de vazamentos só poderiam ser realizados com autorização do apartamento do andar inferior, terá toda exclusividade enquanto a construtora detém o controle de acesso sobre os outros apartamentos sem transtornos. Pode parecer coisa pequena, mas quando um vizinho incompreensivo aparece, esses impasses podem se estender por longas brigas judiciais.

 4. Menos incômodo para você, proprietário

No momento da vistoria, você ainda não estará morando no local. Com o ambiente vazio e sem os móveis qualquer reparo não provocará danos aos seus itens pessoais. Sem contar que não haverá a necessidade da sua presença durante as intervenções. Como a construtora que será responsável pelo seu imóvel, você pode simplesmente indicar os reparos necessários e depois conferi-los, sem precisar acompanhar o serviço dos profissionais que farão as intervenções.

 5. Verificação de materiais conforme o prometido

Muitos empreendimentos imobiliários apresentam opções diferenciadas de revestimentos de pisos e pedras. Nesses casos, é comum ocorrerem trocas de materiais por falta de organização da construtora. Outro fato que pode ocorrer (com construtoras de índole questionável) é a troca de alguns insumos como pisos, pedras, louças e metais, por outros de qualidade inferior com a intenção de economizar. O documento que define essas características é o memorial descritivo, o qual deve estar em mãos no momento da vistoria para verificar se os acabamentos que estão sendo entregues são exatamente como os previstos.

 6. Seu poder de barganha nunca será tão grande

Quando as construtora precisam realizar a entrega do apartamento, elas topam arrumar até reparos que nem estariam no escopo dela. Isso te dá maior poder de negociação. É muito comum elas facilitarem as negociações sobre algum ajuste como uma pintura manchada para que o assunto seja encerrado e o apartamento entregue. Se você estiver financiando, o banco pode exigir seu aceite para liberar o dinheiro para ela, utilize isso a seu favor.

 7. Livre-se da culpa por danos pós-ocupação

Por fim, você deve imaginar que alguns danos podem ser causados pelo uso inadequado do imóvel. Pisos riscados, por exemplo, podem ser resultado de uma mudança descuidada. Assim, para evitar discussões sobre quem é o responsável por uma falha, é melhor que esses reparos sejam feitos antes da entrega do apartamento.

O processo de vistoria não precisa ser um processo estressante e cansativo. Com um método adequado e verificando os pontos relevantes na obra, cada minuto investido irá trazer anos de tranquilidade e sossego. É claro que antes de realizá-la você deve estar muito bem preparado, nem precisamos avisar que você precisa estudar como ela deve ser feita… Não vá para a visita cuspindo reclamações onde não precisa e não investindo tempo nos itens que realmente merecem ser checados.

Lembre-se de sempre mostrar uma postura calma e respeitosa, independente do humor de quem te atender. Isso facilita que você consiga as alterações que possa precisar. Também procure sempre entrar em acordo, pondere sobre o assunto antes de tomar decisões drásticas. Mesmo que talvez você tenha que abrir mão de algo, o acordo pode ser uma saída melhor. A justiça geralmente é lenta, advogados têm custo, você perderá tempo e não existe certeza de que você ganhará o caso. Afinal, você ou seu cliente comprou o imóvel pensando em tranquilidade e vida nova, não ?

Agora que você viu o quão importante é a vistoria de um apartamento não perca tempo, procure se preparar para a sua! Mande suas dúvidas nos comentários abaixo porque estamos reunindo uma coletânea completa sobre o tema.

Curso de Brigada de Incêndio

Realizamos curso de treinamento de brigada de incêndio de acordo com as normas do Corpo de Bombeiro de Mato Grosso do Sul.

O curso é realizado na empresa do cliente e são classificados de acordo com o carga de incêndio do estabelecimento, são classificados como curso básico (4 horas), intermediário (8 horas) e avançado (24 horas).

 

 

Importância do Projeto Contra Incêndio

Desenvolvemos e orientamos sobre projetos de combate e prevenção a incêndios.

Solicite seu orçamento clicando aqui.

 

Confira o artigo abaixo:

Muitos edifícios comerciais e residenciais se tornaram uma espécie de bomba-relógio, colocando em risco trabalhadores e moradores. O alerta vem do Sindicato dos Condomínios que aponta que muitas edificações não têm projeto de combate e prevenção a incêndio, conforme previsto em lei. A “falha”, sinônimo de perigo para todos, é passível de multa e até de interdição do imóvel.

Há muitos prédios residenciais e comerciais que têm projetos de combate e prevenção a incêndios, mas há, em contrapartida, um grande número em risco. “Há muitos que não estão preparados para qualquer acidente. Nesses casos, eles são notificados pelo Corpo de Bombeiros. Por isso, os síndicos devem estar atentos para não ser pegos de surpresa”.

A Axial Engenharia faz esse tipo de projeto e, somente as edificações unifamiliares estão isentas para fazer um plano desse tipo.

Para o documento, vai depender da característica do imóvel e, também, do tamanho da área construída. “Cada ramo tem uma classificação, seja ele comércio, depósito ou hospital, e há uma série de medidas para cada um.” No caso, por exemplo, de um edifício residencial com até 750 metros quadrados (m²), são obrigatórios extintores, iluminação de energia, sinalização, corrimão, guarda-corpos na escada e até mesmo uma central de gás de cozinha. “Naqueles residenciais com área construída maior que 750m² é necessário ainda hidrantes”.

Normas

O presidente do sindicato chama a atenção para o valor de um projeto como esse, apesar de parecer simples e tão necessário, o que, segundo ele, pode justificar a falta desse plano em muitos edifícios da capital. “O custo é alto demais e as normas são muito específicas. Há um padrão para corrimão, por exemplo, em que é previsto um afastamento adequado da parede. Além disso, ele não pode ser de madeira. As portas de corta-fogo têm que estar fechando corretamente. Caso contrário, o prédio pode ser multado”, aponta, dizendo concordar com as exigências, mas reconhecer que executá-las é “salgado” para um condomínio.

Outro problema apontado é o roubo de peças, que, segundo ele, ocorre mais do que se imagina. “Há o furto daquele ‘bico’ da mangueira, o que atrapalha em um momento de necessidade”, aponta, dizendo que, por isso, os síndicos devem estar sempre atentos e fazer rotineiramente vistorias nas edificações. “O valor do projeto não é tão caro. O que encarece é a correção das falhas. Um edifício que foi construído sem esse plano, ao seguir as normas, já erguido, terá que corrigir muitos equívocos, o que pode ficar mais caro do que se imagina”, dizendo que, caso contrário, o condomínio corre risco de levar multa ou até mesmo ser interditado. “São as vistorias que vão garantir a sua segurança”.

Conforme a legislação, toda edificação de uso coletivo, seja residencial, comercial, industrial ou outros, deve ter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) – documento que comprova que o prédio tem condições seguras para abandono em caso de pânico, acesso fácil para os integrantes do Corpo de Bombeiros, além de equipamentos para combate a incêndio.

Para conseguir o documento, o proprietário ou responsável deverá providenciar o Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico, elaborado por profissional legalmente habilitado, o qual, depois de aprovado pela corporação, deve ser totalmente executado. Ao fim da execução, deve ser solicitada a vistoria. Sendo verificada a conformidade, o AVCB será emitido.

 

Como reagir em caso de incêndio

Se um incêndio ocorrer, siga os passos abaixo para sua segurança:

1) Mantenha calma e ligue para os bombeiros – 193

2) Dirija-se imediatamente para as saídas de emergência.

3) Nunca suba escadas e nem use o elevador.

5) Caminhe com o corpo curvado ao chão, abaixo da fumaça.

6) Não volte para o foco de incêndio para resgatar outra pessoa, pois isso pode ser fatal.

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