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Existe algum tratamento para proteger estruturas antigas de madeira contra incêndios?

Proteção contra incêndio
Existe algum tratamento para proteger estruturas antigas de madeira contra incêndios como o que destruiu parte da cobertura da Estação da Luz, em São Paulo?

 


A resistência ao fogo de estruturas de madeira deve ser dimensionada no desenvolvimento do projeto estrutural da edificação. A razão de carbonização e o consequente comprometimento das propriedades mecânicas da madeira é um parâmetro conhecido. O dimensionamento consiste basicamente em determinar, ao final do tempo requerido de resistência ao fogo, se a seção preservada de cada peça estrutural é capaz de suportar os esforços a que está submetida. Uma forma alternativa de garantir a resistência ao fogo de estruturas de madeira consiste em encapsular os elementos que a compõem com materiais capazes de retardar o comprometimento progressivo das seções por ação do fogo. Isto não se obtém com tratamentos superficiais (como pinturas e vernizes) ou por impregnação, mas sim com placas ou mantas termoisolantes envolvendo toda a seção de cada peça. A ação do incêndio plenamente desenvolvido sobre os elementos estruturais é extremamente severo e eventuais tratamentos, aplicados superficialmente ou por impregnação, não resultam benéficos em termos de resistência ao fogo, uma vez que não impedem a ação direta do calor intenso sobre a madeira. Os tratamentos superficiais ou por impregnação têm sido utilizados para melhorar as características de reação ao fogo de revestimentos ou forros de madeira, apenas limitando a propagação de chama na superfície destes componentes construtivos. Em relação à Estação da Luz, é necessário ressaltar que o emprego de estrutura de madeira se restringia à sua cobertura e que, para essa situação, o Decreto Estadual 56.819/2011 do Corpo de Bombeiros não exige que estrutura seja dotada de resistência ao fogo.

 

 

Fonte: téchne

Vai construir? Planejando para economizar.

Da escolha do terreno à execução da obra, a construção deve ter um planejamento e uma organização adequados, de forma a otimizar os seus custos. Cada etapa requer cuidados específicos, como abaixo tentamos resumir.

 

Na escolha do terreno

Escolha, de preferência, um terreno plano, pois isso representará muita economia com obras de terra, fundações e estruturas de concreto, além de reduzir a zero os custos com contenções de arrimo.

A avaliação da resistência do solo também é muito importante. Para isso contrate uma empresa de sondagem. Caso o resultado apresente um solo de boa resistência superficial, e sendo a casa a construir de apenas um pavimento, será possível utilizar uma fundação tipo baldrame corrido, que consome menos ferragem e utiliza um concreto mais barato.

Não se precipite em fazer obras de terra como terraplanagens e cortes antes dos projetos de arquitetura e estrutural estarem prontos e sem a orientação de um engenheiro, pois você poderá perder dinheiro com serviços desnecessários. O arquiteto poderá tirar proveito da topografia e dos acidentes naturais do terreno fazendo um projeto adequado para ele, economizando com redução das obras de terra;

 

No projeto

É altamente recomendável investir na contratação de um arquiteto ou um engenheiro civil, de forma a se ter um projeto bem elaborado. Os erros durante a execução que podem ocorrer pela ausência de projetos representam custo muitas vezes bastante elevados. Informe também a este profissional o quanto você pretende gastar com a construção.

Converse com o seu arquiteto o mais francamente possível, fornecendo-lhe todos os detalhes da sua vida diária, seus hábitos e de seus familiares, de maneira que o projeto arquitetônico seja bem adaptado ao seu estilo de vida. Projetar cômodos especiais, como adegas e salas de jogos, somente são viáveis economicamente se foram usados; de outra forma somente trarão encarecimento à construção.

Revisar o projeto e esclarecer todas as dúvidas até o fim é um bom procedimento. É muito mais fácil e barato solucionar erros e pedir mudanças na fase do projeto do que derrubar paredes durante a obra.

Não pense que casas térreas são mais baratas que casas com dois ou três pavimentos pois utilizam fundações menores e estruturas de concreto mais simples. Realmente existe economia neste item, entretanto, analisando-se dois projetos de mesma área construída, uma casa de um pavimento e outra de dois, a área de telhado na primeira será o dobro da segunda casa, e o custo do m2 de telhado é um dos mais caros na construção. Além disso a quantidade de sapatas pode dobrar.

Evite recortes no telhado pois isso representa elevação de custos de material e mão de obra.

Procure concentrar banheiros e cozinha numa mesma área pois isso permite otimizar o uso da tubulação hidráulica necessária.

Um projeto cheio de recortes encarece a estrutura, dificulta a execução dos serviços, requer mais material e representa mais área de revestimento e pintura.

Esquadrias são elementos caros na construção. Utilize com parcimônia portas e janelas ao projetar sua casa. Às vezes você pode utilizar apenas uma abertura em vez projetar uma porta. Ou elementos vazados em vez de janelas.

 

No planejamento

Planeje o início da obra, se possível, para o final do período das chuvas. Executar fundações e serviços externos em períodos chuvosos prejudica sobremaneira o andamento dos trabalhos, encarecendo a mão de obra.

Depois que o projeto estiver completamente definido, é necessário um planejamento da obra. Elaborada em conjunto com o profissional responsável pela obra, uma planilha pode registrar a ordem de execução dos serviços, duração e custo de cada fase da obra, evitando-se gastos com mão-de-obra e/ou materiais não necessários no momento.

Fluxo de caixa deve ser controlado para não correr o risco de parar a obra por falta de dinheiro (obra “de igreja”, demorada, é sempre mais cara). Anotar na planilha todos os gastos e sempre guardar recibos e notas fiscais, pois eles serão úteis para declaração do Imposto de Renda e para enfrentar eventuais problemas legais.

Mesmo que os materiais de acabamento ainda não tenham sido escolhidos, devem ser anotadas na planilha especificações dadas por quem fez o projeto, como tamanho, espessura, tonalidade, classe de abrasão e nível de absorção de água das cerâmicas, o mesmo valendo para outros itens, como madeira e carpete, poupando tempo na hora de pesquisar e comprar.

 

Na contratação de mão-de-obra

Dar preferência a profissionais conhecidos ou indicados por amigos ou parentes; se possível, é bom ver um trabalho pronto.

Os operários podem ser escolhidos por você ou pelo seu arquiteto ou engenheiro. Tendo mais de uma equipe confiável você deve pedir o orçamento de ambas para decidir. Em todo caso não se esqueça que a supervisão do engenheiro civil ou do arquiteto é indispensável para a qualidade da obra e para evitar aborrecimentos e custos.

Determinar uma forma de pagamento baseada na produção, estabelecendo assim que o pagamento da mão-de-obra ficará condicionado ao cumprimento de determinadas etapas e prazos.

 

Na compra de materiais

Fazer cotações de materiais pedindo orçamentos em diversas casa de materiais de construção. Pesquisar também em lojas de materiais de demolição e cemitérios de azulejos. Neles é possível encontrar muita coisa em bom estado e por um bom preço. Mas preste atenção para não ser enganado; em algumas casas de material de demolição costumam cobrar mais caro que mercadoria nova.

Fazer a pesquisa levando em conta os parâmetros estabelecidos pelo profissional que elaborou o projeto, tentando achar a melhor relação entre qualidade e preço (não esquecendo que, além do custo de construção, há também um de manutenção, ou seja, materiais de baixa qualidade só são economia a curto prazo, e em pouco tempo a obra começará a apresentar problemas).

As vezes, é possível fechar um pacote para a compra de uma grande quantidade de materiais numa única loja e, assim, negociar um desconto ou o pagamento a prazo. A pechincha é regra básica. Às vezes é possível fazer combinando com vizinhos que estejam construindo perto de você, e fazendo pedidos maiores.

Se optar por comprar materiais de acabamento com antecedência não deixe de considerar uma margem de aproximadamente 10% de sobras para cobrir quebras e consertos futuros.

 

Na estocagem de materiais

Observar o prazo de validade de materiais como o cimento. Não deve ser armazenada muita quantidade nem com muita antecedência (a planilha ajuda essa programação).

O material deve estar protegido da chuva, vento e outras intempéries. A madeira e o cimento, por exemplo, devem estar cobertos e protegidos de umidade, em local ventilado. Evite deixar materiais em caixas de papelão ao relento.

 

Na execução da obra

Exija organização no canteiro de obras. Bagunça, entulhos em demasia, ferramentas e materiais espalhados, tábuas com pregos, etc. são sinônimos de desperdícios, acidentes e custos.

A execução da obra deve ser acompanhada diariamente pelo engenheiro ou arquiteto contratado para esse fim. Qualquer erro na execução dos serviços pode resultar em ter que demolir e construir novamente.

O projeto deve ser seguido à risca. Qualquer alteração deverá ser comunicada ao engenheiro da obra, que verificará as implicações em outros elementos do projeto. Por exemplo, o deslocamento de um tubo pode ocasionar a sua passagem por uma viga, ocorrência não prevista no projeto estrutural.

Fonte: fórum da construção

O que é o Light Steel Framing?

O Light Steel Framing é um sistema construtivo estruturado em perfis de aço galvanizado formado a frio, projetados para suportar às cargas da edificação e trabalhar em conjunto com outros sub-sistemas industrializados, de forma a garantir os requisitos de funcionamento da edificação.
É um sistema construtivo aberto, que permite a utilização de diversos materiais. Sendo flexível, não apresenta grandes restrições aos projetos, racionalizado e otimizando a utilização dos recursos e o gerenciamento das perdas. É customizável permitindo total controle dos gastos já na fase de projeto, além de ser durável e reciclável. Apresenta ótima resistência à incêndio, pois é revestido por placas de gesso acartonado, material com elevada resistência ao fogo.

A utilização do aço galvanizado ZAR230, zincado de alta resistência, com 230 MPa, com 180g/m² de liga de zinco para ambientes não marinhos e com 275 g/m² de liga de zinco para ambientes marinhos, garante um ótimo desempenho contra corrosão.A figura acima mostra a construção de uma residência no sistema Light Steel Framing.

Steel Frame versus Drywall

Apesar do Steel Frame e o Dry-Wall serem visualmente semelhantes, conceitualmente apresentam características bem distintas. O Steel Frame é a conformação do esqueleto estrutural composto por painéis em perfis leves, com espessuras nominais usualmente variando entre 0,80mm à 2,30mm e revestimento de 180g/m² para áreas não marinhas e 275g/m² para áreas marinhas, em aço galvanizado, projetados para suportar todas as cargas da edificação.

Já o Dry-Wall é um sistema de vedação, não estrutural, que utiliza aço galvanizado em sua sustentação, com espessura nominal de 0,50mm, com necessidade de revestimento de Zinco menor do que o Light Steel Framing (média mundial de 120g/m²) e que necessita de uma estrutura externa ao sistema para suportar as cargas da edificação.

Padronização métrica

Após a II Guerra Mundial surgiram várias propostas de industrialização da construção civil para atender ao enorme déficit existente. Dentre elas, a que mais se destacou foi do arquiteto alemão ERNEST NEUFERT, que apresentou uma medida básica de 125mm, adotada até os dias atuais por vários produtos e sistemas construtivos.

Outros países já adotavam medidas básicas que parametrizavam a produção industrial. Porém a parametrização foi feita por Medidas Básicas próprias e não intercambiáveis entre si e portanto não estavam preparados para a etapa que viria a seguir: a globalização, o que trouxe diversos problemas de compatibilidade. No final da década de 60 chegou-se à uma medida básica padrão para a construção civil, foi decretado então o módulo fundamental de 600mm e com isso passam a vigorar medidas múltiplas e sub-múltiplas de 3 para a produção industrializada. Outro importante passo na compatibilidade entre materiais fabricados em diversas partes do mundo foi a adoção do SI (Sistema Internacional de medidas). A aceitação deste sistema se intensificou quando o Japão, em 1981, na condição de maior comprador e vendedor do Mundo, impôs o Sistema como condição para efetuar os negócios.

Características

A coordenação modular e a utilização de malhas construtivas torna-se essencial no sistema Light Steel Framing. Deve-se considerar que os materiais destinados à sua execução estão parametrizados como múltiplos e sub-múltiplos de 3 como, por exemplo: a placa de gesso acartonado, utilizada como fechamento interno em toda construção, possui largura e altura padrões de 1200mm e 2400mm, respectivamente, podendo ser encontrada com 2700mm ou 3000mm; o perfil metálico mais usual no Light Steel Framing tem 90mm de alma por 3000mm ou 6000mm de comprimento.

Mercado

No Brasil, os técnicos, arquitetos e engenheiros, assim como indústria e empresas que possuem produtos para o Light Steel Framing encontram-se, totalmente preparados para o desenvolvimento e crescimento desse sistema construtivo. A preparação do mercado nacional para a chegada do sistema passa, necessariamente, por três vertentes de desenvolvimento: normatização, cadeia produtiva e agente financiador.

A cadeia produtiva é formada por todos as empresas que possuem produtos que são aplicados, direta ou indiretamente, na construção do Light Steel Framing, por exemplo, perfil de aço, fechamento interno e externo, parafusos, isolamento térmico e acústico, revestimento externo, esquadrias, instalações e acabamentos. Para o desenvolvimento de mecanismos adequados para regulamentar o financiamento de construções em “Light Steel Framing”, o CBCA (Centro Brasileiro da Construção em Aço) teve um papel de fundamental importância nesse processo.

No início do segundo semestre de 2003, o CBCA, representando o setor siderúrgico, juntamente com o SindusConSP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), elaboraram e aprovaram, junto à CEF (Caixa Econômica Federal), um manual, representado na figura 06, denominado “Steel Framing – Requisitos e condições mínimos para financiamento pela CAIXA”, válido para todo o Brasil, que regulamenta a forma de construção desse sistema. Este documento encontra-se à disposição para consulta e download no próprio site do CBCA (www.cbca-ibs.org.br).

Etapas construtivas

Fundação — O Light Steel Framing geralmente é montado sobre uma fundação tipo radier, executada sobre isolamento hidrófugo e com as alimentações elétricas e hidráulicas já instaladas. O sistema de fundação tipo radier é o mais utilizado, entretanto o cálculo estrutural indicará o tipo mais adequado de fundação. Após a fabricação dos painéis de aço, os mesmos são fixados à fundação através de chumbadores. Instalações provisórias de painéis, através da utilização pinos fixados por pólvora, também são usuais na fase de montagem, entretanto, esta fixação não fornece ancoragem suficiente, sendo indispensável o uso dos chumbadores para garantir a transferência das cargas da edificação para à fundação e dessa para o terreno.

Painéis — O conceito estrutural consiste em dividir as cargas em um maior número de elementos estruturais, sendo que cada um é projetado para receber uma pequena parcela de carga, o que possibilita a utilização de perfis conformados com chapas finas de aço. A modulação ou malha de distribuição destes perfis, usualmente, é de 400mm ou 600mm, o que permite o controle de utilização e a minimização do desperdício dos materiais complementares industrializados, que estão enquadrados no módulo de 600mm, tais como: fechamentos em placas cimentícias, OSB (Oriented Strand Board) ou placas de gesso acartonado.

Tanto a disposição dos montantes dentro da estrutura dos painéis, como suas características geométricas, de resistência e sistema de fixação entre as peças, fazem com que estes estejam aptos à absorver e transmitir cargas verticais e horizontais. Os elementos estruturais mais utilizados para garantir a estabilidade estrutural dos painéis e, consecutivamente da edificação do sistema, são os contraventamento e as placas de fechamento estruturais. Os painéis são, geralmente, executados anteriormente em fábricas o que garante uma melhor produtividade, qualidade e melhores condições de trabalho. Porém, o sistema oferece a possibilidade de execução destes painéis junto ao canteiro de obras, não sendo esta, no entanto, a condição ideal de trabalho.

Lajes e coberturas — O conceito estrutural do Sistema Light Steel Framing, que consiste em dividir as cargas entre os perfis, também é utilizado para os elementos que suportam as lajes e coberturas. Seus elementos trabalham bi-apoiados e deverão, sempre que possível, transferir as cargas continuamente, ou seja sem elementos de transição, até as fundações. Para o sistema, existem dois tipos distintos de laje, denominados de laje “seca” ou “úmidas”. As lajes “secas” podem ser compostas por painéis de madeira (OSB ou outros) ou placas cimentícias, apoiadas sobre perfis metálicos estruturais (vigas de entrepiso). Já as “úmidas”, são compostas por formas de aço (telhas galvanizadas) preenchidas com concreto e tela eletrossoldada.

Isolamentos — Anteriormente o conceito de isolamento baseava-se na utilização de materiais com grande massa e espessura. Hoje, com o avanço tecnológico dos produtos e processos de cálculo, consegue-se mensurar a real necessidade do isolamento e quantificar o material isolante necessário. Várias são as maneiras de conservação energética em uma construção, entre elas elas conter infiltrações de água e a passagem de vento, evitar penetração e formação de umidade, adequado projeto de circulação de ar dentro da edificação ou, ainda, reduzir as perdas térmicas entre o meio interno e externo. Alguns sistemas de isolamento:
• Barreira de água e vento;
• Barreira de vapor;
• Áticos ventilados;
• Isolantes térmicos.
• Seladores;
• Acondicionamento Acústico.

Fechamento e acabamentos — Para os fechamentos internos das paredes o gesso acartonado é material mais indicado. Podemos encontrar no mercado brasileiro 3 tipos diferentes de placa de gesso:
• Placas comuns, utilizadas em áreas secas, apresentam o cartão na cor natural;
• Placas resistentes a umidade, também chamadas de placas verdes, são indicadas para ambientes úmidos;
• Placa resistente ao fogo, utilizada quando há a necessidade de proteção passiva, são diferenciadas pela cor vermelha do cartão envelopador do gesso.

Sobre as placas gesso podem ser aplicados revestimentos usuais como cerâmica, pintura e textura entre outros usualmente aplicados na construção civil convencional. O revestimento externo também pode receber a aplicação dos materiais de acabamento, usualmente empregados, como pastilhas, pedras (mármore ou granito) ou até mesmo reboco e pintura. Atualmente já existem no Brasil revestimentos desenvolvidos especialmente para o sistema Light Steel Framing, como o Vinílico, que consiste em um material composto de PVC de fácil instalação que dispensa manutenção, e a Placa Cimentícia, que é aplicada diretamente sobre a estrutura e depois pintado, apresentando ótimo desempenho.

Conclusão

O sistema Light Steel Framing é uma proposta de construção que alia rapidez com o diferencial competitivo técnico, mercadológico e de negócios. A siderurgia brasileira, juntamente com o apoio do CBCA, vêm trabalhando intensamente no desenvolvimento desse sistema construtivo no país. Podemos citar como exemplo desse esforço a USIMINAS, que buscou, com sua coligada Argentina, SIDERAR, o conhecimento da tecnologia e do desenvolvimento de mercado, além de adquirir expertise nos Estados Unidos e Japão.

Outro passo importante na consolidação do Light Steel Framing foi o comprometimento do setor siderúrgico, juntamente, com os demais fabricantes de materiais para o sistema, no desenvolvimento da tecnologia, através do aprimoramento das técnicas construtivas e da aplicação dos materiais para a realidade do mercado brasileiro, além de ações como o desenvolvimento de montadores e o treinamento de mão de obra técnica, arquitetos e engenheiros.

 

Até a próxima.

Créditos: Fórum da Construção

Tipos de tijolo para alvenaria

As alvenarias estão entre os elementos mais versáteis da construção, servindo não só para vedação mas também como elemento estrutural, de apoio, fundação ou simplesmente decorativo. Justamente por isto há diversos tipos de material que podem ser usados, cada um deles com suas características e finalidades próprias. Veja os mais comuns.
Um elemento tão versátil como a alvenaria precisa atender a cada situação, sempre com atenção aos itens básicos que são a resistência mecânica, peso, absorção de umidade, características de isolamento e condução térmica, tipo de superfície e sua compatibilidade com o acabamento previsto, seja este pintura, revestimento com argamassa ou placas de algum material. Vamos ver, então, alguns tipos de tijolos e seus usos mais comuns:

Pedra – Muito utilizada na antiguidade, mas ainda hoje se usa em muros de arrimo, fundações e muros aparentes, neste caso com finalidade também estética. Além de ser usada na alvenaria propriamente dita, pode ser usada apenas como revestimento.

Bloco de concreto – Podem ser utilizados como vedação mas também existem os feitos especialmente para Alvenaria Estrutural. Há uma grande variedade de tipos, dimensões, formatos e materiais. Além dos tipos comuns, feitos com cimento e pedrisco, existem os do tipo Estrutural, com maior resistência e feitos especialmente para suportar carga.

Concreto Celular – Devido ao baixo peso e à facilidade de manuseio, é usado não só para fechamento de vãos, mas também como enchimento de lajes. É feito com uma mistura de cimento com materiais silicosos, em especial o Silicato de Cálcio. Também conhecido como “Pumex”.

Tijolo de vidro – Devido ao preço, são usados em locais específicos, para iluminar e também para conseguir determinados efeitos estéticos, especialmente quando se usa iluminação projetada para tirar proveito da luminosidade e características de reflexão do material.

Tijolos de solo-cimento – Uma boa alternativa aos blocos de concreto, ótima solução para habilitações populares. Construções feitas com solo-cimento resulta em ambientes com ótimo conforto térmico, devido à grande massa da parede que lhe confere inércia térmica, ou seja, demora a esquentar durante o dia, com o sol, e demora a esfriar durante a noite, deixando mais estável a temperatura interna.

Tijolo de barro cru – Também conhecido como “Adobe”, já foi muito utilizado na antiguidade mas hoje praticamente caiu em desuso, pois precisa de cuidados especiais para resistir às intempéries.

Tijolo de barro cozido – Também chamados de “Tijolinho” ou “Tijolo comum”. É uma evolução do tijolo de barro cru, é o que veremos neste artigo.

Tijolo refratário – Um tipo especial de tijolo cozido, feito com argila enriquecida de materiais que diminuem a retração mecânica quando exposto ao forte calor. Funcionam também como isolantes térmicos.

Tijolo laminado – Estes, por sua vez, são uma evolução do tijolo de barro cozido, tendo maior resistência mecânica e menos porosidade, com menor absorção de água. O modelo mais comum tem 21 furos cilíndricos e mede aproximadamente 24 x 11,5 x 5 cm, sendo indicados para alvenaria aparente.

Tijolo furado – Também chamados de “Tijolo baiano”, têm na parte externa uma série de rachaduras para facilitar a aderência da argamassa de revestimento e seu interior tem pequenos canais prismáticos ou, como se diz popularmente, “furos”. Em geral se encontra os de 6 furos e de 8 furos, mas há uma grande variedade de tijolos furados. Suas vantagens são a rapidez na execução, baixo peso e preço acessível. Não é à toa que a paisagem típica dos bairros de periferia são as casas inacabadas, mas com suas paredes de tijolo furado à mostra…

 

Até a próxima.

Créditos: Fórum da Construção

Tenho que reformar, e agora?

A principal reclamação de quem faz uma reforma é a mão de obra. E é difícil achar bons profissionais. Uma dica, é pedir para o pedreiro se você pode visitar uma recém acabada obra dele. Caso ele tope, já é um bom sinal.

Ao visitar a obra, veja se os azulejos estão bem assentados, se a pintura foi feita corretamente e se os prazos foram cumpridos.

Na hora de comprar, respeite as especificações do produto. Por exemplo, para não errar na hora de colocar um piso na cozinha ou na garagem, cada produto resiste a um peso determinado. E compre 10% a mais de pisos. Sempre existem quebras e recortes que precisam ser feitos.

Para ter descontos você pode comprar tudo de uma vez, mas cuidado com produtos como cimento e argamassa, pois eles tem um prazo de validade. Pesquise bastante antes de comprar, mas guarde algum dinheiro pois imprevistos sempre acontecem.

Acompanhe a obra diariamente. Em reformas surgem dúvidas e é indicado que você esteja lá para supri-las. Às vezes o serviço precisa ser refeito e é melhor que seja feito logo após o “erro”. Depois da obra seguir em frente, fica muito mais caro e o incômodo ainda maior.

Caso o piso já esteja pronto e não será mexido, forre-o com tapetes velhos ou lonas. Os cômodos que não estão sendo usados devem ser mantidos trancados e com um pano úmido nas frestas das portas. Isso evita a entrada de estranhos e impede a entrada da poeira da reforma.

Entulho em terreno baldio? Nunca! Pode dar até multa. Contrate uma empresa para recolher o resto dos materiais.

Deixe a circulação livre, colocando os móveis nas beiradas dos cômodos, evitando o quebra-quebra de objetos. Estes devem ser embalados e guardados para evitar dores de cabeça posteriores.

No final, para limpar, palha de aço remove restos de rejunte, cimento e argamassa. Respingos de tinta são retirados com panos umedecidos com removedor.

 

Até a próxima.

 

Créditos: Fórum da Construção

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